quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

.....Bl....

вy gαвı
Cσяяєηтєs sαηgυıηáяıαs.



Não tenho pressa se sigo para masmorra
Sombrio já são meus pensamentos faz tempo
Lá ficarei por fim darei sossego ao espírito
As chaves que selam a alcova jogarei ao vento
Infinito aflito julgamento em conflito


Meu grito subirá montanhas ecoara nos ares
Nas trevas que selará os dias sou agonia
Que importa perdão se permaneço em sacrilégio.
Piedade curve-se ao meu domínio

O olhar firme correrá mundo sem rumo
Assumo e carrego nos ombros pesada cruz
No lúgubre buraco que escolho aqui eu morro.
A acabar na fina corrente…
de um mesmo movimento

Que dei ao corpo
cultivei-a assim
na ponta da linha…
serena e triste
por não conseguir

Aconchegar-se mais
em mim…
desfilou por entre as turbinas
de um novo engenho

Que labuta, mas sofre
em torno de um único território
onde as marcas são só pegadas
a trancar os espaços demarcados
finei-me num único saber
das novas correntes sanguinárias

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